Após orientação diretor jurídico do Santos, Daniel Curi, o clube decidiu esconder informações importantes da torcida alvinegra gerando um certo mau estar sobre o assunto. A ideia do diretor é a de proteger a instituição de qualquer coisa que venha prejudicá-la.
O Santos decidiu excluir das atas das reuniões do Comitê de Gestão assuntos sensíveis ao clube da Vila Belmiro, que possam expor ou prejudicar a instituição. O pedido do diretor jurídico do Peixe foi publicado em ata na última semana.
“Concedida a palavra ao Diretor Jurídico, que está secretariando os trabalhos, este destaca a existência de disposição inserta na parte final do artigo 30 do Regimento Interno do Comitê de Gestão, no sentido de que assuntos confidenciais que possam expor ou prejudicar o Santos Futebol Clube devem ser suprimidos das Atas, registrando, também, que a Lei Geral de Proteção de Dados. (Lei Federal nº 13.709/2018), proíbe o compartilhamento de dados pessoais e sensíveis sem autorização específica. Encerra, recomendando que sejam suprimidas das publicações no Portal da Transparência as informações contendo a identificação das partes e valores envolvidos nos contratos do Santos Futebol Clube. Todos os presentes, votaram a aprovaram”, diz parte da nota publicada.
Para a diretoria do clube, um dos assuntos tratados como sensíveis são os registros de contratos de atletas do clube e profissionais da administração. Na reunião realizada no dia 26 de fevereiro, a orientação de sigilo já foi seguida ao tratar sobre a ratificação das CI’s aprovadas e contratos registrados das diversas áreas do clube.
“Os presentes revisaram a lista dos contratos já registrados e despachados, consolidando e confirmando as aprovações. Concordaram com a manutenção da relação de contratos como documentos a esta Ata, dispensando a publicação no Portal da Transparência, acompanhando a orientação do Diretor Jurídico, para atendimento das regras impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados”, foi registrado na ata.
